Sp.Braga não sabe vencer fora de portas

09-01-2011 12:14

 

O Sporting bateu o Sp. Braga por 2-1 no fecho da primeira volta, na segunda vitória seguida de 2011 e depois de nas últimas duas épocas ter caído aos pés dos minhotos em Alvalade. Desta vez não houve duas sem três, mas o poste voltou a piscar o olho ao leão, num jogo em que uma substituição forçada acabou por estar na origem da vitória. O terceiro lugar a meio do campeonato é uma garantia que não serve de consolo, uma vez que a triste realidade dos 13 pontos de distância para o líder F.C. Porto mantém-se, mas o segundo está mais próximo, ainda que por horas.

Com dois golos em apenas três minutos e contra a corrente do jogo, o Sporting chamou a si a glória, com uma tranquilidade e objectividade a que nem sempre está acostumado. Sofreu um, podia ter marcado mais e ainda acertou no ferro. Tudo isto com uma equipa limitada por lesões e um castigo. O Sp. Braga começou por ter alma de vicecampeão mas com o passar do tempo tornou-se numa sombra de si mesmo.

Sem Pedro Mendes de início ou no banco, ele que estava de volta aos eleitos de Paulo Sérgio, depois de ter treinado com limitações durante a semana, e com Maniche castigado, o treinador apostou em Zapater no miolo defensivo, Vukcevic na direita do meio-campo, e voltou a contar com Postiga no ataque, desconhecendo, então, que por apenas oito minutos. Moisés recuperou a tempo de ajudar o Sp. Braga na ausência de Rodriguez (castigado), enquanto Vandinho relegou Custódio para o banco, tal como Lima foi preferido a Keita.

O Sp. Braga entrou melhor e durante dez minutos não permitiu que o Sporting saísse do seu meio-campo. Um cenário confrangedor, que rapidamente saíria de cena com a substituição de Postiga (lesionado) por Diogo Salomão logo aos oito minutos.

E bastaram três minutos em campo para que o rumo do jogo se alterasse. Numa recuperação de bola de Liedson, com passagens por Valdés, Vukcevic e Zapater, o espanhol cruzou da direita para um grande golo de Diogo Salomão, a usar o calcanhar com mestria.

Enquanto o Sp. Braga ainda dissecava o sucedido, o segundo dos leões surgiria dois minutos depois, após um passe falhado de Hugo Viana a isolar Liedson, que assistiu Valdés para o segundo.

A reacção surgiria também minutos depois, agora com os minhotos a revelarem eficácia, depois de Paulo César empurrar um cruzamento de Alan para o fundo da baliza de Rui Patrício.

Até ao intervalo mais uma oportunidade para cada lado, a primeira para o Sp. Braga e negada por André Santos, que cortou um remate de Sílvio com selo de golo; depois o mesmo lateral a evitar que Salomão conduzisse o contra-ataque leonino para zona perigosa e pelo qual foi punido disciplinarmente.

Salomão para a ovação e não só

Tal como no primeiro tempo, o Sp. Braga entrou no segundo com a determinação de que podia vencer o Sporting e não fosse a intervenção de Rui Patrício teria chegado ao empate logo de início, com Alan a rematar cruzado.

Domingos Paciência aproveitou para retocar a equipa, fez entrar Hélder Barbosa e Meyong para os lugares de Mossoró e Lima, mas a reacção foi pouco expressiva. Melhor esteve o seu guarda-redes, a negar o golo a Liedson, que se preparava para desviar de cabeça um cruzamento de Evaldo.

À passagem do minuto 71, a sina do leão deu um ar da sua graça em Alvalade, com Liedson a acertar no poste, para surpresa de... ninguém.

Depois de Paulo César ter voltar a crescer junto da baliza de Rui Patrício, Paulo Sérgio não hesitou e aproveitou não só para aplaudir a exibição de Diogo Salomão como assegurar que o Sp. Braga não colocaria em perigo a vantagem, com a entrada de Nuno André Coelho. O central estaria, aliás, na última jogada de perigo da sua equipa, com o guarda-redes do Sp. Braga a desviar a bola oportunamente.

No final não houve assobios, nem mesmo para o árbitro Bruno Paixão, muito contestado antes e durante o jogo. Só aplausos.

 

Fonte Mais Futebol

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