Sp.Braga despacha Estudantes com 5 golos sem resposta

17-12-2010 23:49

 

A uma semana do Natal, o Sporting de Braga presenteou os adeptos que desafiaram o frio minhoto para estarem na «Pedreira» com uma prenda antecipada: uma vitória esclarecedora sobre a Académica (5-0), «embrulhada» numa boa exibição, bem mais condizente com as expectativas criadas a época passada.

Após os últimos desaires frente à União de Leiria e Benfica, para o campeonato e para a Taça de Portugal, os bracarenses reagiram da melhor maneira, e evidenciaram uma das mais consistentes exibições da temporada. Ao invés, a Académica de Coimbra foi uma sombra do já mostrou esta temporada, e voltou a sofrer cinco golos num jogo, tal como no desaire da última ronda, frente ao Marítimo. Apatia ofensiva e um último reduto que abriu muitas brechas perante a velocidade adversária foram as mais evidentes explicações para o colapso desta noite.

Ainda assim, é verdade que o golo madrugador do Braga, logo aos 4 minutos, apontado por Paulo César, após grande movimentação de Alan, acabou por condicionar toda a estratégia de Jorge Costa, que foi, ao longo do jogo ruindo com a marcha do marcador.

Após o tento inicial do Braga, Hugo Morais, na marcação de um livre, ainda ameaçou repor o equilíbrio, mas o esférico acabou caprichosamente na trave da baliza de Artur.

Passado o calafrio, os minhotos voltaram a pegar no jogo, apostando na velocidade de Alan e Paulo César que deixaram a cabeça ¿em água¿ aos defensores da briosa, ameaçando o segundo golo bracarense.

Golo esse que chegou já perto da meia hora, na sequência de um canto, onde Paulão evidenciou as fragilidades do último reduto contrário, cabeceando praticamente sem oposição.

O 2-0 acabou por ser a viragem decisiva do encontro, e um autentico baixar de braços para os visitantes. Disso se aproveitou Keita, quando a dez minutos do intervalo estabeleceu o 3-0 com que se chegou ao descanso.

Esperava-se que no segundo tempo, a Académica, já sem nada a perder, pudesse arriscar mais um pouco. Jorge Costa bem tentou, alargando a frente de ataque, mas os efeitos práticos não se deslumbraram.

Do outro lado, o Sporting de Braga manteve o jogo em «alta rotação» e não se mostrando conformado com a vantagem, continuou a massacrar um adversário que ia perdendo clarividência.

Acabou, por isso, por não surpreender o quarto golo dos locais, já no minuto 70, por intermédio de Meyong, uma das apostas de Domingo para o segundo tempo. A partir daí, a Académica certamente desejou que o apito final chegasse mais cedo, mas, ainda antes que Marco Ferreira desse o jogo por terminado, Hugo Viana deu tons de goleada à vitória minhota.

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