Vereadores da Coligação reiteram apoio ao projecto:“Academia do Sporting de Braga é projecto estruturante da política desportiva municipal”

07-01-2011 17:31

 

Na sequência das recentes notícias relacionadas com o processo eleitoral interno do Sporting Clube de Braga e com a apresentação de Agostinho Oliveira, antigo seleccionador nacional de futebol, como director técnico da formação da mais relevante colectividade desportiva do Minho, voltou à discussão pública o projecto de criação da Academia Desportiva do Sporting Clube de Braga.
 

Ora, sobre esta matéria, entendem os Vereadores da Coligação “Juntos por Braga” reiterar a posição expressa há já 3 anos, e que, na habitual linha de coerência, não oscila com os ciclos eleitorais, as conveniências pessoais ou os níveis de proximidade com os responsáveis desta instituição, como com outros parece suceder.

Recorde-se, pois, que, desde a primeira hora, Ricardo Rio, o líder da Coligação “Juntos por Braga”, considerou que estrategicamente, e desde que assegurada a qualidade da gestão e dos recursos humanos afectos, “a possibilidade de criação de uma Academia de Formação é um pilar fundamental para o atingir de outra dimensão nos planos desportivo e financeiro por parte do S.C. Braga e um importante contributo para a estruturação de uma verdadeira política desportiva municipal”.

“A aposta na formação de jovens valores, o reforço da área de prospecção e a criação das melhores condições possíveis para o desenvolvimento desportivo, humano e social dos milhares de jovens Bracarenses envolvidos nos vários escalões etários, nas diferentes modalidades do Clube, são elementos essenciais para a afirmação e crescimento da instituição e para a qualidade do serviço prestado a tão significativa franja da população jovem do Concelho”, afirmou Rio.

Até numa óptica patrimonial, quer por via da melhoria generalizada da performance dos seus jogadores mais jovens e do aumento do seu índice de aproveitamento nas camadas seniores, quer por via das receitas acrescidas que poderão resultar das suas futuras transferências, Ricardo Rio está seguro de que “a academia pode potenciar a autonomia financeira que se deseja para tão prestigiada colectividade, libertando-a de todo e qualquer tipo de dependência do arbítrio público e municipal”.

Na perspectiva municipal, para lá da melhoria das condições de formação desportiva de uma parcela fundamental dos seus jovens cidadãos, Ricardo Rio assegura que esta Academia traria várias outras vantagens, a três níveis fundamentais.

“Desde logo, libertaria para a prática pública a para as demais colectividades do Concelho vários espaços desportivos que se encontram ao dispor quase exclusivamente das camadas jovens do SC Braga. Em segundo lugar, mobilizaria para Braga recursos qualificados na área da formação desportiva que poderiam ser aproveitados em projectos mais abrangentes. Finalmente, a própria lógica de rentabilização da Academia teria efeitos positivos sobre várias outras franjas da actividade económica local”, declara Rio.

O sucesso e o desenvolvimento competitivo das colectividades e instituições mais representativas de uma cidade não podem, para o líder da Coligação, ser indiferentes à autarquia, que tem como obrigação, dentro do que é razoável, auxiliar essas instituições no caminho para um “crescimento sustentado que possa beneficiar a cidade e os cidadãos nos mais variados sectores”.

No entanto, Ricardo Rio esclarece que não cabe à Câmara Municipal de Braga “patrocinar integral ou significativamente a Academia do Clube”. Na proposta que tem vindo a ser defendida pela Coligação “Juntos Por Braga”, a participação da Câmara Municipal deve restringir-se ao apoio na obtenção dos terrenos necessários e a outras medidas de cariz simbólico dentro da sua esfera de competências, mediante um processo claro, transparente e com diversas salvaguardas.

A Coligação “Juntos Por Braga” manifesta assim, uma vez mais, toda a disponibilidade para apoiar o Sporting Clube de Braga no seu projecto de construção da academia desportiva que, para benefício de todos os Bracarenses, espera que seja em breve mais do que um projecto, uma realidade e cujo funcionamento pleno poderia ser a cereja no topo do bolo de centenário do clube, já em 2014, assim seja oficialmente reconhecida a data recentemente sugerida para a sua fundação

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