CPCJ promove debate entre jovens em Arco de Baúlhe

06-12-2010 18:53

Dezenas de estudantes do 9.º ano de escolaridade da EB 2,3 do Arco de Baúlhe e dos Cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF) participaram no dia 2 de Dezembro, em mais uma sessão de sensibilização para as diferentes problemáticas que afectam os adolescentes, promovida pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ).


A educação sexual, a violência doméstica, os comportamentos menos adequados no recinto escolar e os problemas com o álcool e drogas foram os temas que dominaram a sessão, que decorreu no auditório da Casa do Povo de Arco de Baúlhe.

A actividade teve como ponto de partida o visionamento do filme ‘Mentes Perigosas’ na sala de aula, levando ontem os jovens a debater as diferentes problemáticas e a questionar as individualidades que se juntaram à actividade, fruto do trabalho de parceria com a CPCJ.

Para além do presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Eng.º Joaquim Barreto, associaram-se ao debate a representante do Conselho Administrativo Provisório (CAP) do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto, Dra. Augusta Cristina, a representante da CPCJ, Prof. Ana Celeste Vilas e o comandante da GNR local, Capela Barroso.

Coube a Joaquim Jorge Carvalho, docente da EB 2,3 do Arco de Baúlhe e colaborador da CPCJ, moderar o debate.

A iniciativa enquadra-se no Plano de Acção da Comissão e teve como objectivo prevenir os perigos a que estão sujeitos rapazes e raparigas.
Na sua intervenção, o edil destacou que o papel da autarquia deve ser de “moderador e regulador”, lembrando que “quanto mais abertas forem as escolas à comunidade, mais facilmente a comunidade as pode ajudar”.

E destacou: “a sociedade será tão mais culta quanto melhor for a escola”.
Realçando que “o que tem sido feito no concelho é obra de todos”, o presidente da Câmara Municipal colocou em evidência as vivências de cada jovem, que são influenciadas pelo meio onde vivem, para os alertar para os perigos a que estão sujeitos no dia-a-dia.

Joaquim Barreto falou ainda da importância do Contrato Local de Segurança, que tem permitido um reforço da segurança dos jovens, quer no perímetro da escola, quer no trajecto para casa.

Chamado a responder às questões e dúvidas dos jovens foi também o comandante da GNR Capela Barroso.

Para além da segurança escolar, o comandante destacou como solicitações frequentes da CPCJ os casos de violência doméstica.

Para além de alertar os mais novos para o perigo que representam os “desconhecidos bem-falantes”, o comandante chamou a atenção para as burlas que têm afectado, sobretudo, os idosos do concelho.

Dirigindo-se aos jovens, a representante do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto, Dra. Augusta Cristina, disse que “há sempre uma escolha e o papel da escola é mostrar os caminhos que existem para que façam as escolhas mais acertadas”.

Pelo “momento de reflexão que proporcionam, são iniciativas como esta da CPCJ que ajudam os jovens a perceber o que está certo e o que está errado”, sublinhou a representante do CAP do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto, afirmando que “acções como esta devem continuar”.

De acordo com a representante da CPCJ, Ana Celeste Vilas, “esta actividade é uma forma de divulgar a comissão alargada, mostrando aos jovens que estamos sempre disponíveis para os ajudar”.

De salientar que esta foi a segunda sessão do género promovida pela CPCJ de Cabeceiras de Basto. A primeira sessão juntou cerca de 150 adolescentes da Escola Básica e Secundária de Cabeceiras de Basto na Sala Multiusos do Mercado Municipal Cabeceirense.

Recorde-se que a CPCJ tem como funções prevenir o perigo e intervir em situações de risco.

A Escola, a GNR, a Câmara Municipal e o Centro de Saúde pertencem à Comissão alargada da CPCJ, que é a modalidade que tem a função de sensibilizar, prevenir e alertar para os perigos que existem e que podem entorpecer o crescimento equilibrado das crianças e jovens do nosso concelho.Por seu turno, a Comissão Restrita intervém nos casos de perigo.

No final do encontro, os jovens mostraram-se satisfeitos e empenhados em trabalhar em conjunto com a escola para a resolução das problemáticas.
 



 

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